segunda-feira, 28 de março de 2011

Brasil e EUA assinam cooperação por Copa e Olimpíada


Brasília - Os governos de Brasil e Estados Unidos assinaram na manhã deste sábado, em Brasília, memorando de entendimento para cooperação na organização da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no País. As obras de infraestrutura dos dois eventos desportivos são algumas das áreas que mais despertaram interesse dos norte-americanos no Brasil, mas o memorando deixa claro que não existe um compromisso, não gera direitos ou obrigações entre os dois países.
O memorando prevê a cooperação e troca de experiências com visitas de planejamento a cidades que sediaram recentemente eventos semelhantes, consultas entre os governos e, principalmente, missões de comércio e exposições comerciais no Brasil e nos Estados Unidos e promoção de parcerias público-privadas para obras e outros empreendimentos.
O texto estabelece, ainda, que os Estados Unidos oferecerão capacitação e treinamento para pessoas de baixa renda tentarem se beneficiar dos dois eventos e também programas de ensino de inglês.
De olho no crescimento da economia brasileira, os norte-americanos chegam para essa visita com interesses específicos nas obras da Copa e da Olimpíada e também na exploração do pré-sal. A intenção de Barack Obama, já declarada publicamente, é aumentar o comércio e o investimento na América Latina para impulsionar a economia e a criação de empregos nos Estados Unidos.

Quais super-heróis já morreram (e ressuscitaram)?


Praticamente todos os mais importantes – incluindo Thor, Capitão América e Lanterna Verde, que estarão nos cinemas este ano. Matar personagens se tornou um hábito comum para alavancar as vendas das HQs nos EUA. O recurso também é usado para tentar atrair novos leitores para as revistas, geralmente criando uma versão mais jovem, moderna ou polêmica do mesmo herói. Em 2007, por exemplo, a Marvel matou o Capitão América original (Steve Rogers) para substituí-lo por uma nova variante (Bucky Barnes), que não tem medo de despachar os inimigos à bala. Já as ressurreições também estimulam as vendas e servem para aplacar a ira de fãs que querem ver os personagens “veteranos” de volta à ativa.

COVA RASA

Uma linha do tempo com os heróis que já foram para o lado de lá (e voltaram para contar)
JEAN GREY
PERÍODO NO ALÉM Cinco anos e quatro meses
COMO MORREU Dominada pela entidade maligna Fênix Negra, se suicidou com uma arma alienígena
SUBSTITUÍDA POR Ninguém
COMO VOLTOU Na verdade, ela estava em estado vegetativo no fundo do mar. A Fênix não tinha tomado seu corpo, e sim utilizado-o como molde para criar uma duplicata

ROBIN (JASON TODD)
PERÍODO NO ALÉM 17 anos e quatro meses
COMO MORREU Em uma explosão provocada pelo Coringa
SUBSTITUÍDO POR Outro Robin (Tim Drake)
COMO VOLTOU Em um evento cataclísmico, uma versão do Superboy provocou, sem querer, mudanças na linha do tempo. Nesse novo universo da editora DC, Jason Todd não havia morrido

SUPERMAN
PERÍODO NO ALÉM Nove meses
COMO MORREU Derrotado por Apocalypse, um ser indestrutível do planeta Krypton
SUBSTITUÍDO POR Quatro “herdeiros”: Superboy, Aço, Erradicador e Cyborg COMO VOLTOU Seu corpo foi levado a uma matriz regeneradora kryptoniana no quartel-general do herói, a Fortaleza da Solidão, e lá ficou em animação suspensa até se recuperar

FLASH (BARRY ALLEN)
PERÍODO NO ALÉM 22 anos e cinco meses
COMO MORREU Esgotou sua energia criando um vórtex de velocidade para deter o vilão Anti-Monitor
SUBSTITUÍDO POR Outro Flash (Wally West)
COMO VOLTOU Sua energia não se dissipou: ficou esse tempo todo vibrando pela Força de Velocidade, a fonte mística que dá poder a todos os “rapidinhos” da editora DC Comics

LANTERNA VERDE (HAL JORDAN)
PERÍODO NO ALÉM Oito anos e quatro meses
COMO MORREU Depois de virar o vilão Parallax, se redimiu se sacrificando para reacender o Sol
SUBSTITUÍDO POR Outro Lanterna Verde (Kyle Rayner)
COMO VOLTOU Os atos genocidas do herói tinham sido motivados por um parasita alienígena. Outro personagem, Ganthet, guiou a alma do Lanterna de volta ao corpo

THOR
PERÍODO NO ALÉM Dois anos e nove meses
COMO MORREU Vítima do Ragnarok, o apocalipse da mitologia nórdica
SUBSTITUÍDO POR um clone incontrolável criado pelo Sr. Fantástico, mas por pouco tempo
COMO VOLTOU Seu martelo místico viajou à Terra e foi recolhido por Donald Blake, o antigo alter-ego humano de Thor, que ajudou o deus nórdico a sair do limbo e a ressuscitar outras divindades

CAPITÃO AMÉRICA (STEVE ROGERS)
PERÍODO NO ALÉM Dois anos e três meses
COMO MORREU Baleado por sua namorada, hipnotizada pelo vilão Caveira Vermelha
SUBSTITUÍDO POR Outro Capitão América (Bucky Barnes, antigo parceiro de Steve Rogers)
COMO VOLTOU A arma usada só o enviou para uma jornada no tempo (sim, igual ao Batman!). O Caveira resgatou seu corpo do fluxo temporal para usá-lo como um novo hospedeiro

BATMAN
PERÍODO NO ALÉM Um ano e um mês
COMO MORREU Desintegrado pelo raio ômega de Darkseid
SUBSTITUÍDO POR Outro Batman (o ex-Robin Dick Grayson)
COMO VOLTOU O corpo destruído pertencia a um clone. Bruce Wayne, alter-ego do herói, foi enviado sem memória pelo fluxo temporal (sim, igualzinho ao Capitão América!), de onde foi resgatado pela Liga da Justiça

Os mais novos heróis a baterem as botas? Tocha Humana, do Quarteto Fantástico (em janeiro) e a versão Ultimate do Homem- Aranha (em fevereiro)

FONTES sites Comic Book Vine, DC Comics Database, Marvel Comics Database, Marvel Universe

Quais foram as ações solidárias mais impressionantes após tragédias naturais?

Quais foram as ações solidárias mais impressionantes após tragédias naturais?


UMA MÃO LAVA A OUTRA Tragédia - Enchentes em Santa Catarina (2008) 
Ação - Envio de alimento para vítimas 
Enchentes violentas deixaram mais de 100 mortos e milhares de famílias catarinenses desabrigadas. A situAção - foi tão feia que até o morador de rua Édson Ferreira Araújo se comoveu e entrou para o grupo que separava alimentos e montava cestas básicas para as vítimas de Itajaí 

MUITO SANGUE BOM 
Tragédia
 - Enchentes na região serrana do Rio de Janeiro (2011) 
Ação - DoAção - de sangue em massa 
Como a maioria dos bancos de sangue do Brasil, o Hemorio está acostumado a pedir doações. Após os deslizamentos nas serras fluminenses, porém, houve recorde de doadores voluntários: em um só dia, 790 bolsas de sangue foram coletadas – a média diária é de 300 

PEGANDO CARONA 
Tragédia - Erupção do vulcão islandês Eyjafjallajökull (2010) 
Ação - CriAção - de site para ajudar quem foi prejudicado 
As cinzas do vulcão islandês se espalharam pela Europa e cancelaram centenas de voos, ilhando muita gente. Foi aí que dois estudantes suecos criaram o blog volcanohelp.eu para ajudar pessoas a encontrar carona e estadia rumo ao seu destino 

PEDALA, INGLESINHO! 
Tragédia - Terremoto no Haiti (2010) 
Ação - ArrecadAção - de dinheiro via internet 
Entre iniciativas de celebridades e governos para ajudar os haitianos, a de um garoto inglês de 7 anos se destacou. Charlie Simpson saiu de bike com os amigos para arrecadar dinheiro e criou uma página no site de pequenas doações justgiving.com. A arrecadAção - superou 560 mil reais! 

BOA AÇÃO (para os ouvidos também) 
Tragédia - Furacão Katrina, nos EUA (2005) 
Ação - ArrecadAção - de dinheiro na escola 
Estudantes de McSherrystown, EUA, descolaram 3 500 dólares para as vítimas do Katrina de um jeito bem simples: o irritante hit "MMMBop", da banda Hanson, tocava o dia todo na escola até as doações atingirem a meta. Para isso, cada aluno deveria doar 5 dólares 

FALA QUE EU TRADUZO 
Tragédia - Tsunami asiático (2004) 
Ação - Tradução para médicos e vítimas 
Com apenas 11 anos, Phanjohn O’Neill passava férias na Tailândia e encarou as consequências do tsunami de frente. O garoto, parte inglês, parte tailandês, ficou quatro dias em um hospital traduzindo o que os pacientes ocidentais falavam para os médicos locais e vice-versa 

MÃOS À OBRA! 
Tragédia - Furacão Katrina, nos EUA (2005) 
Ação - Construção de casa para uma desabrigada 
A estudante Kristin Brandt, de 17 anos, convocou 20 colegas para construir uma casa e enviar para uma senhora de 80 anos, no Mississipi. A construção viajou quase 2 mil quilômetros, da Pensilvânia até o sul dos EUA. Desde a arrecadAção - de dinheiro até a entrega da casa foram 16 meses de trabalho 

BABY DOC 
Tragédia - Tsunami asiático (2004) 
Ação - Documentário sobre a catástrofe 
O indiano Nakul Goel, de 14 anos, resolveu filmar as cenas da devastAção - para mostrar ao máximo de pessoas que conseguisse. O documentário Fúria da Natureza, de 20 minutos, foi exibido em cinemas de toda a Índia para arrecadar fundos para as vítimas 

• Outro exemplo da Tragédia - de SC: uma administradora de São Paulo emprestou a casa em Blumenau para vizinhos em áreas de risco 

• A instituição do rapper haitiano Wycleaf Jean arrecadou, via Twitter, 1 milhão de dólares em um dia. Foram 200 mil doações de 5 dólares 

• A americana Barbara Barr, de 89 anos, costurou 200 ursinhos de tecido para enviar a crianças asiáticas afetadas pelo tsunami 

• Um grupo de 60 estudantes de Chicago passou uma semana reformando casas destruídas pelo Katrina na cidade de Bay St. Louis

Como funciona uma usina nuclear?

Do urânio à energia elétrica

No reator de Angra II, a água radioativa é aquecida a 320 ºC

Dá para simplificar o sistema assim: o coração dessas usinas, o reator nuclear, usa a energia contida no interior do átomo para, simplesmente, ferver água. Daí para a frente, tudo funciona como em uma usina a vapor qualquer, movida a carvão ou petróleo: o vapor d’água gira uma turbina, que movimenta um gerador, produzindo energia elétrica. A primeira usina nuclear do mundo foi inaugurada em 1954, em Obininsk, na antiga União Soviética. Hoje, esse tipo de tecnologiafornece 17% da energia elétrica do mundo. Uma vantagem das usinas é que podem ser construídas em qualquer lugar – não dependem, por exemplo, de um rio, como as hidrelétricas. Além disso, o combustível que move as usinas nucleares – em geral, o urânio – é abundante e bastam alguns quilos para gerar uma energia equivalente à queima de um prédio de cinco andares cheio de gasolina. A principal desvantagem são os diversos tipos de resíduos e materiais radioativos que elas produzem.
Esse chamado "lixo nuclear" precisa ser armazenado cuidadosamente, pois oferece riscos de contaminação durante centenas de anos. Outro problema são os acidentes. Os casos mais conhecidos são os das usinas de Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979, e de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. "O tipo de reator usado no Brasil, nas usinas Angra I e Angra II, é o mais seguro de todos. Nunca se registrou nenhum acidente com ele", diz o engenheiro José Itacy Nunes, da Eletronuclear, empresa sediada no Rio de Janeiro que administra as usinas. Que continue assim!

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Carnaval so folia

so folia 
so folia 
so folia 

fotos do maricon

olha
eu
ai
jeti
e nois
ne

Por quanto tempo o gás carbônico permanece no ar?

Segundo um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Victoria, no Canadá, o gás carbônico (CO2) permanece na atmosfera por cerca de 1?800 anos. Mas o número está longe de ser um consenso entre os cientistas. Na verdade, o número é bem maior do que as estimativas anteriores, que apontavam que o gás ficava no ar por, no máximo, 400 anos. Segundo os pesquisadores da universidade canadense, a diferença ocorreu porque os estudos anteriores não consideravam o efeito do aquecimento na superfície dos oceanos. O CO2 é o principal gás causador do efeito estufa, juntamente com o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e os clorofluorcarbonos (CFCs). Esses gases formam uma espécie de redoma de vidro sobre a Terra, deixando entrar a luz solar, mas aprisionando o calor refletido pela superfície. O CO2 é o mais prejudicial por ser o mais abundante, respondendo por cerca de 70% da quantidade total de gases-estufa. Segundo o relatório Combater as Alterações Climáticas: Solidariedade Humana em um Mundo Dividido, divulgado em novembro de 2007, Estados Unidos e China são os maiores emissores de CO2 do planeta. O Brasil é o 16º desse ranking, mas, de 1990 até hoje, as emissões brasileiras bombaram: aumento de 58%, principalmente em função do desmatamento da Amazônia, que, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud), é o principal responsável pelo CO2 que emitimos :-)

Como o joão-de-barro constrói sua casa?

Tudo começa com a coleta da matéria-prima. Além de barro úmido, retirado do solo, a ave, cujo nome científico é Furnarius rufus, usa esterco misturado a palha. A casa é construída em conjunto pelo macho e pela fêmea, que chegam a fazer centenas de viagens no transporte do material. Galhos de árvores, postes e beiradas de casas são os locais preferidos pelo joão-de-barro para instalar seuninho, que, em geral, tem formato esférico e cerca de 30 centímetros de diâmetro. Para construir as paredes (de 5 centímetros de espessura), o casal amassa as bolas de barro com os bicos e os pés. Uma engenhosidade doninho é a divisão em dois cômodos. O acesso ao primeiro se dá pela porta, feita na medida para que a ave entre sem precisar se abaixar. A câmara mais interna, forrada com penas, pelos e musgo, serve para a postura de ovos e acomodação dos filhotes, que ficam a salvo de predadores. Outra peculiaridade da casa é a localização da porta de entrada, estrategicamente posicionada na direção contrária à chuva e ao vento .Até hoje os ornitólogos (estudiosos das aves) não sabem como o joão-de-barro desenvolveu essa habilidade, que o mantém protegido das intempéries. Após cerca de duas semanas, o ninho fica pronto e a fêmea põe seus ovos. Inexplicavelmente, depois de tanta ralação, o casal só usa o cafofo por um ano, período em que tem até quatro ninhadas. Em seguida, a dupla abandona o lar e começa a construção de um novo! Vá gostar de trabalhar... 

FAMA SEM FUNDAMENTO

Reza uma lenda popular que o joão-de-barro seria extremamente ciumento e vingativo. Se ele desconfia que está sendo traído, toma uma atitude radical: prende a companheira no ninho, tapando a porta, e deixa a coitada morrer lá dentro. Essa história toda, contudo, não tem o menor fundamento científico. O que não impediu, claro, que ela virasse até tema de uma famosa música caipira, “João-de-Barro”, interpretada pela dupla Tonico e Tinoco.

Como era a vida de um dinossauro?


Era tão diversa quanto o número de espécies existentes - até hoje, foram descritos por volta de mil dinos diferentes, com hábitos de vida bem variados. Eles dominaram a Terra por quase 150 milhões de anos, até serem extintos há cerca de 65 milhões de anos - segundo a teoria mais aceita, por causa de um impacto de um asteroide com a Terra. Nesta reportagem, elegemos como personagem o tiranossauro rex (Tyrannosaurus rex), um dos grandalhões mais populares, estrela do filme O Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg. Com 13 metros de comprimento, 6,5 metros de altura e pesando 8 toneladas, ele é considerado, com razão, um dos animais mais ferozes de todos os tempos. )):-$ x

NASCIDO PARA DEVORAR
Saído de um simples ovinho, em poucos anos o tiranossauro rex já estava tocando o terror

Assim como os demais dinos, o tiranossauro nascia de um ovo. A cada postura, a mamãe rex punha de 10 a 20 ovos, que, acredita-se, não eram chocados, mas enterrados na areia ou na lama, mais ou menos como as tartarugas fazem hoje. Em até um mês o bicho já dava seus rugidos no mundo. Não há consenso entre os especialistas, mas acredita-se que os filhotes eram cuidados pela mãe. A ausência de marcas de fraturas em fósseis de animais jovens sugere que eles viviam em um ambiente protegido. Supõe-se que os tiranossauros se organizavam em grupos, formados por fêmeas adultas e animais jovens. Ao atingir a maturidade sexual, por volta dos 10 anos de idade, os machos deixariam o bando. Os garanhões poderiam viver sozinhos ou formar um "clube do bolinha", só de machos.
Apesar da cara de mau, os estudiosos até hoje não sabem se o bicho era, de fato, um predador imbatível. Seja como for, quando jovens, eram ágeis e caçavam em bando, para o azar de suas presas, como os ceratópsios e os anquilossauros, que eram consumidos num "banquete" pelos tiranossauros. Embora os tiranossauros fossem pra lá de ferozes e estivessem no topo da cadeia alimentar, a vida dos mais jovens nem sempre era fácil. Vira e mexe, eles podiam ser atacados por bandos de predadores, como os endiabrados velociraptores. Os animais adultos é que quebravam o pau para defender o grupo. Um tiranossauro vivia cerca de 30 anos.
Ao atingir a idade adulta, por volta dos 16 anos, o bichão crescia numa rapidez incrível. De 6 metros de comprimento e 2 toneladas, a fera aumentava assustadoramente para 13 metros de comprimento e quase 8 toneladas! Na época do acasalamento, os machos usavam seu olfato apurado para identificar as fêmeas que estavam no cio. E, na hora do bem-bom, as moçoilas levantavam sua pesada cauda para dar uma ajudinha ao parceiro.
Com o avanço da idade, os tiranossauros ficavam cada vez mais lentos. Com isso, acabavam não se dando bem nas caçadas. Para não morrer de fome, viravam carniceiros e, como bons urubus, passavam o resto da vida se alimentando de restos de outros animais. A velhice era uma fase difícil para o dentuço. Além de menos ágil, acredita-se que, antes de morrer, ele ainda ficava banguela, o que o impedia de comer. A perda de dentes era algo comum durante toda a vida. Só que, na juventude, quando um dente caía, nascia outro no lugar - o que não rolava na velhice.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Quem compete nas Paraolimpíadas?



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Basta que o atleta consiga competir com outros quetenham um grau de deficiência equivalente ao dele. Para ver quem entra em qual categoria, todos passam por uma avaliação médica. Mas cada um dos 20 esportes paraolímpicos que vão ser disputados em Atenas classifica seus atletas de um jeito. A natação, por exemplo, usa um ranking de 1 a 10. Quanto maior a "nota" recebida, menor a limitação de movimentos do nadador. Com esse critério, um comitê analisa a agilidade de cada um na água e determina quem vai nadar contra quem. Para os esportes coletivos, a avaliação leva em consideração as habilidades da equipe. No basquete em cadeira de rodas, por exemplo, cada jogador recebe uma pontuação entre 1 e 4,5, também com base na capacidade de movimentação.
Na hora de organizar seu time, o técnico não pode ultrapassar 14 pontos. E dá certo? "O controle é rigoroso, mas alguns atletas acabam simulando lesões para levar vantagem", diz o chefe da missão paraolímpica brasileira, Alberto Martins da Costa. Em certas modalidades, pelo menos, não tem brecha: nos esportes coletivos para quem tem cegueira total ou parcial, todo mundo joga vendado - e se guia por sons de sininho que a bola emite. Aí não tem discussão.

Portas abertas

Modalidades são adaptadas para vários tipos de deficiência
Para quem tem qualquer tipo de limitação nos movimentos
Arco-e-flecha, atletismo, basquete, bocha, ciclismo, hipismo, iatismo, levantamento de peso, natação, tênis de mesa, tiro, vôlei
Só para quem usa cadeira de rodas
Basquete, esgrima, rúgbi, tênis
Cegueira total ou parcial
Atletismo, ciclismo, futebol, goalball*, hipismo, iatismo, judô, natação
* Esporte exclusivo das Paraolimpíadas: dois times de três jogadores devem rolar uma bola com as mãos até o gol adversário. Comitê Paraolímpico Brasileiro

Como funciona o ar-condicionado?


O princípio é exatamente o mesmo da geladeira: uma substância capaz de resfriar dentro do aparelho um conjunto de serpentina - algo como um sistema de mangueiras por onde passa líquido ou gás. No caso do ar-condicionado, essa substância - à base de cloro, fluor e carbono - é chamada R-22. Esse produto deixa o estado líquido e vira gás a uma temperatura bem baixa: apenas 7 ºC, contra, por exemplo, os 100 ºC de que a água precisa para evaporar. A fria R-22 percorre um circuito de serpentinas, condensadores e evaporadores, absorvendo o calor do ar sugado do ambiente interno. O que os mais diversos modelos de ar-condicionado ainda não conseguiram eliminar é um incômodo efeito colateral: o ressecamento do ar. "Em contato com o frio, a umidade do arse condensa em gotinhas dentro do ar-condicionado, como acontece em uma garrafa de cerveja gelada", diz o engenheiro Maurício Carvalho, que trabalha em uma empresa fabricante de aparelhos de ar-condicionado em São Paulo.

Alquimia da temperatura

Aparelho usa substância especial para resfriar o ar
1. O ar do ambiente é sugado por um ventilador (A) e atravessa um evaporador, passando em volta de uma serpentina cheia de R-22, substância refrigeradora à temperatura de 7 ºC e em estado líquido. Em contato com a serpentina gelada, o ar se resfria e volta para a sala (B)
2. Ao absorver o calor do ar, o R-22 muda de estado dentro da serpentina e vira gás, entrando depois num compressor elétrico. Essa peça, que produz o barulho do ar-condicionado, comprime o R-22 até que, sob alta pressão, ele vire um gás quente, a 52 ºC
3. Esse gás entra numa outra serpentina, do lado de fora do aparelho, chamada condensador. Mais quente que o ambiente externo (C), o R-22 se resfria um pouco. Com isso, ele vira líquido de novo mesmo antes de chegar aos 7 ºC, pois está sob alta pressão. Um outro ventilador sopra oar quente que sobrou para a rua (D)
4. O R-22 (em estado líquido por causa da alta pressão) entra numa válvula de expansão, espécie de orifício onde o líquido perde pressão rapidamente e se resfria até os 7 ºC que o mantêm em estado líquido. A partir daí, o ciclo recomeça todo de novo

As mulheres mais poderosas da história


No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma seleção com aquelas que governaram com mãos de ferro - e fizeram muito macho tremer

10. Maria Stuart
País que governou - Escócia
Período - 1542-1567
Essa teve de brigar muito para se manter no poder. Entronada com apenas uma semana de idade, casou-se com Francisco II e reinou na França ao seu lado. Quando ele morreu, ela levou a culpa e fugiu para a Escócia. Assumiu o país e passou a lutar contra a prima, Elizabeth I, rainha da Inglaterra. Casou-se mais duas vezes (a segunda, com o suposto assassino do marido anterior). Perseguida pela nobreza, foi presa e fugiu de novo - para a Inglaterra, onde foi condenada à morte

9. Margaret Thatcher
País que governou - Inglaterra
Período - 1979-1990
Foi a única a se tornar primeira-ministra no país. Apelidada de "Dama de Ferro" e adepta de medidas drásticas, tentou combater a inflação com menos intervenção do Estado na economia - mas, quanto mais ela endurecia, maior ficava a crise. Em três anos de governo, o desemprego triplicou e bancos quebraram. Suportou ainda a Guerra das Malvinas, em 1982, e um ataque terrorista em 1984

8. Cleópatra
País que governou - Egito
Período - 51 a.C.-30 a.C.
Sua suposta beleza é pura invenção (veja na pág. 18), mas a capacidade de seduzir, não. A rainha do Nilo aprendeu cedo a dividir a cama (e o trono) com quem lhe garantisse poder - inclusive o próprio irmão. Chegou a se mudar para Roma para viver com Júlio César e, depois que ele foi assassinado, envolveu-se com Marco Antônio, outro líder romano. Matou-se com uma picada de víbora aos 39 anos, quando percebeu que não seria capaz de seduzir Otávio, o próximo que poderia lhe ajudar a defender o Egito do total controle romano

7. Catarina de Médici
País que governou 
- Florença, na Itália, e França
Período - 1547-1559
Filha do duque Lorenzo de Médici e sobrinha do papa Clemente VI, casou-se com Henrique II, que levou o trono francês após a morte do irmão.Até falecer, em 1589, Catarina regeu à sombra dos filhos, enquanto eles não completavam a maioridade. Foi tempo suficiente para causar vários conflitos religiosos - entre eles, o histórico massacre da noite de São Bartolomeu, em 1572

6. Wu Zetian
País que governou
 - China
Período - 625-705
A única mulher a se tornar imperatriz na China nasceu em berço aristocrático, mas teve de se virar para chegar ao topo. Aos 13 anos, tornou-se concubina do imperador Taizong e, depois, envolveu-se com o filho dele, Gaozong. Há quem diga que, após a morte de Gaozong, ela teria matado os próprios filhos, herdeiros legítimos do trono, para chegar ao poder. Uma vez no comando, as intrigas foram trocadas por uma política de abertura: escolheu intelectuais como conselheiros, incentivou a agricultura, reduziu taxas e diminuiu o exército

5. Ana Bolena
País que governou
 - Inglaterra
Período - 1533-1536
A amante do rei Henrique VIII teve uma passagem curta pela monarquia inglesa, mas balançou as estruturas. Disposto a tudo para ficar com ela, com uma canetada só Henrique "inventou" uma nova igreja (a anglicana, que permitia o divórcio) e causou a cisão definitiva entre a Inglaterra, o papa e o resto da Europa. Ana reinaria por apenas mil dias e terminaria presa na Torre de Londres, acusada de traição e adultério

4. Catarina, a Grande
País que governou
 - Rússia
Período - 1762-1796
Encantado com a Prússia (hoje Alemanha), o czar Pedro III foi passar uma temporada por lá, meros seis meses após ser coroado. Bobeou: acabou sofrendo um "golpe sem sangue" que o derrubou e colocou sua esposa, de origem alemã, no controle. Culta, amiga de pensadores como Voltaire e Diderot, Catarina confabulou para se manter no trono até seu filho atingir a maioridade. Mas, nesse período, a sociedade russa viu suas desigualdades sociais se aprofundarem bastante 

3. Maria Teresa
País que governou 
- Áustria
Período - 1740-1780
Integrante da família Habsburgo, assumiu o vasto Sacro Império Romano-Germânico após a morte do pai, Carlos VI. Mas segurou um rojão: Inglaterra, Espanha e França não reconheciam uma mulher no poder e lançaram guerras contra ela. Maria Teresa foi tolerante com os católicos ortodoxos, reforçou o exército e, sobretudo, fez os filhos se casarem com o que havia de melhor na nobreza europeia

2. Elizabeth I
País que governou
 - Inglaterra
Período - 1558-1603
Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, foi a última integrante da dinastia Tudor no comando do país. E encarou com firmeza dois grandes rivais: o rei Felipe II, da Espanha, que abriu guerra à Inglaterra com sua lendária esquadra marinha, a Invencível Armada, e sua prima, Maria Stuart, rainha da Escócia, que queria derrubá-la. Considerada um símbolo nacional de pureza e visão política, Elizabeth foi também foi uma grande patrocinadora das artes. Fez florescer o chamado "teatro elisabetano" - cujo maior nome foi William Shakespeare

1. Vitória
Países que governou 
- Inglaterra, Irlanda e Índia
Período - 1837-1901
Nunca houve um nome mais apropriado. Vitória teve o maior reinado que a Inglaterra já viu, num dos melhores períodos do país, e, no final do século 19, tornou-se, por expansão colonialista, também imperatriz da Índia. Subiu ao trono aos 18 anos por ser a única herdeira da família e, pouco depois, casou-se com o primo, o príncipe Albert. Entre seus grandes feitos, liderou a corrida às colônias africanas e asiáticas, forçou a abertura dos portos nas Américas (para vender produtos industrializados ingleses) e apoiou o fim da escravidão. Em seu reinado, a Inglaterra tomou o lugar da França como símbolo máximo de modernidade e de elegância


• O critério para montar o ranking foi a influência e o poder dos países governados na época em que elas estavam no comando

• Seriam as mulheres mais benquistas que os homens? Com exceção de Maria Stuart, nenhuma dessas regentes foi deposta

O Carnaval que bomba mais é o de Salvador ou o do Rio?

Nenhum Carnaval atrai mais pessoas no mundo que o de Salvador: são 1 milhão de turistas contra os 719 mil do Rio de Janeiro. A capital baiana figura até no Guinness, o livro dos recordes, como o maior Carnaval de rua do planeta, levando nada menos que 2,5 milhões de foliões para as vias públicas (nessa conta também entram os próprios moradores da cidade, que, é claro, também botam pra quebrar). Além de atrair mais gente, o ziriguidum baiano – com vários trios elétricos sacudindo as ruas dos circuitos oficiais – supera o carioca, que se concentra no Sambódromo, em vários quesitos. Confira a seguir o resultado da guerra de confetes entre o bumbum baticundum do Rio e o axé babá de Salvadorna folia de 2008. ~8-P 

DUELO NA AVENIDA
Carnaval do Rio é show, mas Salvador é o recordista na hora da muvuca de momo

Rio de Janeiro x Salvador
719 mil turistas - 1 milhão de turistas

BEBEU ÁGUA? TÁ COM SEDE?
A diferença na bebedeira tem explicação. No Rio computa-se apenas o consumo no Sambódromo. Já em Salvador leva-se em conta a “entornação” que rola solta nas ruas.
(Rio: 105 mil litros de cerveja e 90 mil litros de água min x 17 milhões litros de cerveja /refrigerante e 9,8 milhões de litros de água na Bahia)

DO CACETE!
Se, no Rio, a maior parte das ocorrências envolveu brigas, o que pegou pelas ruas onde rola o ziriguidum baiano foram os furtos – 768, contra os 148 doCarnaval carioca.
(2 520 ocorrências policiais na região do Sambódromo x 2 368 ocorrências policiais em Salvador)

BOTA A CAMISINHA!
A distribuição de camisinhas pelo governo se baseia no tamanho da população. Nessa ala, o Rio ganha disparado: são 6 milhões de cariocas contra 3 milhões de soteropolitanos.
(1,6 milhão de camisinhas no Rio x 936 mil camisinhas em Salvado)

CAINDO NO SAMBA
Embora o número de ocorrências médicas em Salvador tenha sido menor que no Rio, a maioria dos casos na folia baiana envolveu embriaguez.
(1,8 mil atendimentos nos postos do Sambódromo x 1,4 mil atendimentos emSalvador)

BLOCO DA SUJEIRA
Se a turma da vassoura ralou no Rio, ela teve que suar a camisa pra valer na capital baiana, onde muito do lixo produzido infelizmente acaba indo parar nas vias públicas mesmo.
(393 toneladas de lixo no Sambódromo x 1,6 mil toneladas de lixo em Salvador

sexta-feira, 4 de março de 2011

Supatra Sasuphan, 11 anos, tem uma rara síndrome chamada Ambras ou Hipertricose Congênita, que faz com que cresça muitos pêlos por todas as partes do corpo. Até mesmo uma depilação a laser é ineficaz para ela.
Menina lobisomem
O caso desta menina tailandesa me fez lembrar o programa do Gugu, há alguns anos no SBT, mostrando a história de irmãos que eram totalmente peludos. Tinham pêlos para todos os lados, inclusive no rosto. Eram apelidados de lobisomens.
Em sua escola, em Bangkok, Supatra foi apelidada de “menina lobo” e “cara de macaco”. Ela reconhece que sua síndrome a tornou extremamente popular. Ela também se orgulha por está no Guinness World Record, o livro dos recordes mundial.
“Estou muito feliz por estar no Guinness World Records!”, disse.
Menina lobisomem
Supatra tem cabelos grossos crescendo em seu rosto, orelhas, braços, pernas e costas.
Apesar da síndrome não impedi-la de ter uma vida quase normal, Supatra espera que um dia seja encontrada uma cura para a sua doença.
Menina lobisomem
Menina lobisomem
Menina lobisomem